PSIQUIATRA - DR. ANTONIO VIOLA - SÃO PAULO
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O papel da família no tratamento do paciente com transtorno mental

28/11/2017

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Desde os primórdios, o ser humano é cobrado e influenciado pelo meio social em que vive. Esse meio é que determina como a pessoa deve pensar, agir e se comportar. Ao fugir das convenções sociais, o indivíduo geralmente é “punido” por essa mesma sociedade e até por ele mesmo. Desta forma, muitas vezes a pessoa é submetida a um alto nível de estresse que o leva do estado “normal” para a “loucura”.
Levando em consideração a importância do meio para a formação do indivíduo, é válido refletir sobre o papel da família durante o tratamento terapêutico e/ou psiquiátrico. A família é um suporte quando se trata dos cuidados básicos e essenciais ao paciente.
Como a família pode ajudar?
Em alguns casos, ao se deparar com um indivíduo doente, a família pode realizar um processo de exclusão para com o mesmo. Isso ocorre muitas vezes por medo, desconhecimento, desinformação e pelo estereótipo errôneo de que, quando doente, a pessoa se torna alguém sem capacidade para conviver socialmente.
Geralmente as famílias são expostas a uma grande carga psicológica, porém é essencial todo e qualquer tipo de apoio nestes casos. O envolvimento da família é de suma importância para o processo de tratamento vivenciado pelo paciente.
Na família quais os fatores que provocam recaídas?  É importante a família conhecer sobre a doença?
Apesar da importância dos familiares, é necessário que a família saiba como lidar com as situações durante o processo do tratamento. É aconselhável evitar comentários críticos ao paciente ou ser exageradamente superprotetores, esses dois fatores podem provocar recaídas no paciente. É importante também dosar o grau de exigências em relação a quem está se tratando, porém sem deixá-lo abandonado e sem participação na vida familiar.
Outro ponto importante é o conhecimento da família sobre a doença do paciente. Com um diagnóstico claro, a família passar a ser uma aliada em conjunto com a terapia, com o acompanhamento médico e com as medicações. Esse trabalho em equipe pode colaborar para a melhora do paciente.
Estabelecer confiança e vínculo entre a família e os profissionais pode ajudar na aceitação do tratamento pelo indivíduo, o que aumenta as chances de efetivação do mesmo e, consequentemente, a melhora. Percebe-se que a recuperação de uma pessoa com transtorno mental é um processo que pode ser longo, gradual e lento, no entanto, ao combinar várias abordagens, os resultados tornam-se assertivos e, em muitos casos, satisfatórios.
Como ajudar a família a tomar os devidos cuidados?
Durante o tempo de tratamento do paciente, a família também deve receber total orientação sobre sua abordagem e sua dinâmica de relacionamento durante o processo de acompanhamento psiquiátrico, visto que, em muitos casos, a família adoece em conjunto, sendo necessário um processo de escuta, apoio e orientação.
É importante que a família sinta que pode fazer algo para ajudar o seu familiar a recuperar-se e mesmo quando não, que seja capaz de compreender a situação e acompanhar o paciente com apoio e compreensão.
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Diálogo: O psiquiatra que escuta o paciente

14/11/2017

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   Além de ter que possuir excelente formação técnica e conhecimento para diagnosticar e tratar as doenças, o médico-psiquiatra também deve prestar um atendimento humanizado, no qual o paciente não seja rotulado pela doença, mas visto como alguém que sofre e precisa de conforto e atenção.
    Uma boa relação entre médico e paciente deve ser calcada em empatia e confiança. Ambos devem se expressar de forma clara e honesta, possibilitando uma participação do paciente no planejamento diagnóstico e terapêutico, sempre que possível. Na base da aliança terapêutica está a consciência dos limites da medicina, havendo sinceridade diante da ineficácia de um tratamento. Algumas vezes não há cura, entretanto, é essencial fazer o máximo para oferecer alívio e conforto, isto é fundamental. A medicina é uma atividade solidária, portanto, quem se propõe a ser médico deve ter compaixão e aceitar o outro como ele é, sem restrições.
   Exercer a psiquiatria requer atenção, empatia e paixão, acima de tudo. É importante lembrar que a primeira consulta deve ser apenas a apresentação do paciente ao psiquiatra. Para conseguir um diagnóstico preciso, é necessário explorar ao máximo o histórico do paciente, levando em consideração sua individualidades e singularidades. 
    Apesar da grande importância dos exames clínicos e exames psíquicos, não há como construir um vínculo terapêutico sólido sem sem ver o paciente, trocar sensações ou sentimentos com o mesmo.
​  A falta de comunicação e de confiança inviabilizam qualquer possibilidade de tratamento. Aos pacientes que se queixam sobre o descaso de alguns profissionais, não desanimem. Procurem outros médicos com quem se identifique. Diálogo e acolhimento constituem o alicerce que dá início ao processo de diagnóstico e tratamento. Para um bom andamento, deve haver discernimento  intelectual a fim de avaliar precisamente as questões que transcendem as técnicas.
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Desconecte-se : DICAS PARA O USO DA INTERNET 

31/10/2017

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   Não há como negar que atualmente a internet está presente em nossas vidas praticamente 100% do tempo. As redes sociais mudaram completamente as relações interpessoais, a informação tornou-se mais democrática e rápida e tudo tornou-se instantâneo: o mundo inteiro cabe em um smartphone na palma da sua mão. No entanto, é preciso cuidado para usar esta tecnologia de forma saudável. Como sabemos, o uso excessivo de tablets, computadores, celulares e videogames podem gerar uma série de problemas ao ser humano, tanto na parte física quanto na mental. Para facilitar um pouco, separamos algumas dicas para você ter um bom relacionamento com a internet, sem prejudicar sua saúde. Confira:

​1. Não acorde direto na Internet: O mais indicado é realizar algumas atividades cotidianas antes de checar as primeiras notificações. Isso é uma forma de preparo físico, mental e emocional para o que lhe aguarda na rede.

2. Não faça refeições junto com a Internet:  Desligue os aparelhos e aprecie a comida como uma forma de se regenerar, mental e fisicamente. Se você passa o dia dentro de algum lugar, leve seu almoço para fora. Aprecie a companhia de outras pessoas, ou aproveite o momento para sentir como alguns minutos de silêncio podem ser bons. Isso servirá como um descanso para a sua mente.

3. Respire:   A internet costuma gerar um círculo vicioso em que o usuário pula de uma página a outra e, quando percebe, está num local desconhecido da rede, sem saber ao menos como e por quê chegou lá. Desta forma, a distração é tanta que nos esquecemos do básico que é respirar. Portanto, dê pausas, respire profundamente e faça exercícios respiratórios. Isso pode ajudar a retomar o foco e navegar de forma mais saudável.

4. Desligue todas as notificações que ameaçam lhe interromper ou distrair: Mentalmente, tendemos a responder às notificações com uma impulsão imediata e esse é um hábito ruim que gera distração e perda de foco. Desligá-las em momentos que exigem concentração, como reuniões, é um passo para viver os momentos de forma concreta.

5. Desligue seus aparelhos quando estiver com seus amigos: Além de desligar, abaixe a tela de seu laptop quando estiver falando com alguém. Se você precisa atender uma ligação ou responder uma mensagem de texto, deixe isso claro de forma educada.Evite pegar seu aparelho de forma sorrateira e ficar olhando de canto de olho para a tela enquanto finge que ainda dá sinais de prestar atenção. Isso é grosseiro e pode causar uma má impressão e até o afastamento de seus amigos.

6. Faça uma única coisa por vez:  Se for para escrever um e-mail, escreva-o de uma vez. Se for para ler um artigo, devore-o. Se uma tarefa não pode ser completada em uma temporada na frente do computador, pelo menos trabalhe um bom tempo suficiente nela, sem nenhuma interrupção. Resista à tentação do mito do multitarefa. você pode se embaralhar e perder o foco.

7. Não responda imediatamente: a internet acelerou o tempo social, você pode as vezes se sentir pressionado a tomar uma decisão após uma notificação, de um tempo, reflita, deixe a decisão aguardar uma noite de sono.

8. Não vá para a cama com a Internet: Assim como já acordar checando as notificações pode ser prejudicial, navegar no momento de dormir também não é aconselhável. O melhor é desconectar-se e relaxar, isso ajuda na qualidade do seu sono e na sua produtividade do dia seguinte.
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Insônia: Saiba Quando Procurar Ajuda Profissional

31/10/2017

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     É comum perdermos o sono quando estamos preocupados ou ansiosos, ou até mesmo quando estamos muito agitados por um bom motivo, no entanto, quando o sono passa a ser afetado de maneira crônica, gerando incapacidade de dormir ou de manter um padrão saudável de sono, passamos a lidar, de fato, com a insônia.
Como a insônia se manifesta?

     Quem sofre deste mal, se vê virando na cama por horas e horas, com a mente inquieta, remoendo pensamentos repetitivos ou repassando o dia ou alguma situação no mínimos detalhes. As horas passam, o dia amanhece e, independente do cansaço, o corpo não se entrega ao sono.
Esses sintomas indicam que a insônia pode ser uma manifestação de algo ainda mais profundo, como depressão ou transtorno de ansiedade. Por isso é importante ficar atento aos sinais para entender a causa deste mal e quando é necessário buscar ajuda de um profissional.
Causas

     Se mesmo com sono, ao deitar na cama, você sente que seu cérebro e seu corpo não desligam, você pode estar sofrendo de insônia. Ela pode ter diversas causas, desde hábitos inadequados, quanto ser causada por questões psicológicas ou físicas, como hipertireoidismo e doenças respiratórias. Além disso, existem hábitos que são conhecidos como inimigos da qualidade do sono, tais como: assistir TV ou usar o computador antes de dormir, consumir bebidas com cafeína, praticar atividades físicas no período noturno, compensar a falta de sono dormindo em horários alternativos, entre outros.
Quais são os problemas causados pela insônia?

     Como sabemos, o sono tem demasiada importância para diversos aspectos da nossa saúde, portanto, dormir mal (ou não dormir) pode trazer grandes prejuízos ao corpo e à mente. Entre as complicações mais graves, estão os problemas cardíacos, hipertensão, diabetes, obesidade, depressão, prejuízos ao sistema imunológico, piora de dores crônicas, diminuição da libido e perda de memória.
Quando é preciso procurar ajuda?

     Quando dormimos menos do que o necessário, nosso corpo manda sinais de que algo está errado. O sono é restaurador e promove melhoras significativas em nossa saúde física e mental.
Dormir bem, sem interrupções, auxilia na prevenção de algumas doenças como diabetes, hipertensão e obesidade, exerce influência sobre o sistema imunológico e auxilia a memória no processo de aprendizado . Por isso, é importante ficar atento a qualquer alteração no padrão do sono.
Caso perceba que, mesmo com a mudança de hábitos, seu sono continua prejudicado, é hora de procurar um profissional para investigar as causas da insônia. Como dito, a insônia pode ser causada por distúrbios emocionais, como ansiedade e depressão.
Portanto, procure um psicólogo ou um psiquiatra e converse abertamente com ele sobre as prováveis causas da insônia. É essencial compreender o seu corpo e a sua mente para recuperar um padrão de sono ideal e restabelecer a saúde plena e a rotina das atividades com ânimo e vigor.

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Vamos Falar Sobre Saúde Mental?

31/10/2017

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         Desde a infância, estamos acostumados a realizar exames obrigatórios, tomar vacinas, ter um acompanhamento médico e outras medidas medidas preventivas para assegurar nossa saúde. Mas, geralmente, essa saúde se restringe ao físico e evita nossos aspectos emocionais, relacionamos a nossa saúde mental. Um exemplo disso, na infância, é quando uma criança é ensinada a lavar as mãos antes das refeições, mas não é encorajado a falar o por quê do desentendimento que teve com um colega da escola
Depressão e ansiedade vêm se tornando cada vez mais comuns, independente de regiões ou classes sociais. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o número de pessoas que sofrem dessas doenças aumentou de 416 milhões para 615 milhões entre 1990 e 2013. Com previsão de ser a doença mais incapacitante até 2020. Mas é válido esclarecer que saúde mental não se restringe apenas a transtornos ou doenças mentais. Ela diz respeito ao modo que os indivíduos se posicionam diante do mundo e das situações, diz respeito às relações sociais e aos sentimentos.
A saúde mental permanece estigmatizada no Brasil e no mundo: nos casos em que há transtornos, a tendência é esconder ou ignorar o problema, inclusive dentro da família. Neste silêncio, casos se agravam e pessoas deixam de buscar ajuda.
Especificamente no Brasil, vive-se a aplicação da lei que determinou o fim dos manicômios e um novo desafio pela frente: é preciso que municípios, estados e governo federal deem vida à legislação e desenvolvam estruturas de atendimento, invistam em centros de acompanhamento multidisciplinar e capacitem profissionais para acolher e atender os pacientes que não mais podem ficar internados em instituições.
A saúde mental não é ausência nem de sofrimentos nem de conflitos. Eles fazem parte da vida humana, do aparelho psíquico. Segundo o presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), Antônio Geraldo da Silva, ter uma boa saúde mental é essencial para que as pessoas sejam saudáveis e consigam enfrentar as adversidades da vida de forma estável e equilibrada, ultrapassando os obstáculos que nos são apresentados a todo momento, nos diversos contextos que permeiam o nosso cotidiano: nos relacionamentos pessoais e familiares, conjugais ou não; no ambiente de trabalho, não só em relação aos colegas, mas às realizações profissionais; nos aspectos sociais como um todo, influenciando a nossa forma de ver o mundo e de lidar com o próximo.
A saúde mental é de extrema importância nos momentos em que nos encontramos fragilizados por algo que estejamos vivendo em determinados momentos de nossas vidas. Passar por dificuldades e momentos difíceis pode acontecer com qualquer um de nós e, para que possamos suportar isso, é necessário que estejamos atentos à nossa saúde mental, coisa que normalmente temos dificuldade em fazer por considerar isso uma demonstração de fraqueza, estigmatizada pela sociedade.
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Atenção ao Bullying em Ambientes Escolares

21/10/2017

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Afinal, o que é Bullying?
O termo bullying refere-se a todas as formas de atitudes agressivas, verbais ou físicas, que ocorrem sem motivo evidente e são exercidas por um indivíduo ou grupo a fim de intimidar ou agredir outra pessoa que não tem a possibilidade de se defender. O bullying é realizado dentro de uma relação desigual de força e poder.
O bullying pode acontecer de forma direta ou indireta, sendo a primeira mais comum no meio masculino e a segunda, no âmbito feminino. Em todos os casos, a vítima teme o agressor por conta das ameaças e, também, das concretizações da violência, que pode ser física, verbal, sexual, entre outras.
O bullying pode ocorrer em diversos ambientes, como no trabalho, na família e, principalmente, nas escolas. É na infância que a prática do bullying é mais “eficaz”, pois as vítimas são coagidas a ficarem caladas por medo do que pode acontecer. Apelidos pejorativos e atitudes constrangedoras são formas recorrentes do bullying.
As crianças e adolescentes vítimas do bullying podem se tornar adultos com baixa autoestima, dificuldade nas relações sociais e comportamento agressivo, por isso as escolas e as famílias devem manter-se atentos aos comportamentos das crianças, para que a identificação do problema seja rápida, fazendo com que o bullying não se agrave.
Como Identificar o Bullying nos Ambientes Escolares
A vítima do bullying costuma ser a criança ou jovem com baixa autoestima e retraído no ambiente escolar. Essa timidez natural da criança é que gera a dificuldade em reagir às ações e é aí que entra a questão da repetição no bullying. Portanto, para que a provocação cesse, é necessário que o aluno procure ajuda.
Além dos traços psicológicos, os alvos desse tipo de agressão podem apresentar particularidades físicas. É comum que os agressores abordem aspectos culturais, étnicos e religiosos.
Para identificar a prática do bullying nas salas de aula, os professores devem ficar atento ao comportamento dos alunos para que consiga distinguir as brincadeiras naturais entre colegas com possíveis desconfortos gerados por apelidos ou piadas de mau gosto.
Qual Deve Ser a Postura da Escola
Há uma tendência de os ambientes escolares não tolerarem a ocorrência do bullying entre seus alunos. O professor é um exemplo fundamental de pessoa que dispensa a violência quando vai resolver conflitos, portanto, é a maior prova de respeito e empatia que deve ser refletido nos alunos. É papel da escola construir uma comunidade na qual todas as relações são respeitosas, conscientizando os pais e os alunos sobre os efeitos negativos das agressões dentro e fora do ambiente escolar, como na internet, por exemplo, onde ocorre o cyberbullying. A intervenção escolar também deve chegar ao espectador, aquele que aplaude a ação do agressor, pois esse agente é fundamental para a continuidade das práticas de violência.
Ao perceber uma ocorrência de bullying, a escola deve entrar em contato imediatamente com os responsáveis dos alunos envolvidos. É papel dos educadores sempre dialogar sobre os conflitos, seja o filho alvo ou o autor do bullying, pois ambos precisam de ajuda e apoio psicológico.
Realizar periodicamente palestras de conscientização entre os alunos, pais e professores.
A Necessidade da Terapia
A prática da terapia pode ajudar nos casos de bullying, pois melhora a autoestima da vítima e ensina a lidar melhor com suas emoções, fazendo com que o aluno não se deixe atingir pelos apelidos e demais agressões. Neste caso, a terapia também colabora para que a criança ou o adolescente não crie uma aversão do ambiente escolar por decorrência das constantes violências que sofreu.
Já quem pratica bullying pode ter um transtorno de conduta que impede a terapia individual de ter resultados tão bons, por isso pode ser necessário que toda a família se submeta ao processo. É importante saber até onde vai o bullying que a criança pratica para poder identificar esses possíveis transtornos.
A terapia reforça a necessidade da vítima não se calar ou se envergonhar, além de incentivar apoio na escola e no âmbito familiar. Com essa postura fica mais fácil prevenir que ainda mais jovens percam a vida ou continuem sofrendo devido a esse tipo de violência.
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O que você precisa saber sobre a Síndrome de Burnout

21/10/2017

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O Burnout é produto de um mix de fatores pessoais, profissionais e sociais. Entre as causas individuais destacam-se o perfeccionismo, que leva à busca de uma excelência às vezes impossível, e o idealismo em relação à profissão, cobrando um engajamento pessoal para além dos limites. Além disso, pesquisas apontam como sintomas a competitividade, impaciência, necessidade exagerada de controlar as situações e dificuldade para tolerar frustração, delegar tarefas e trabalhar em grupo. Os fatores laborais que servem de gatilho são: demandas excessivas que ultrapassam a capacidade de realização, baixo nível de autonomia e de participação nas decisões, falta de apoio das chefias, sentimento de injustiça, impossibilidade de promoção, conflitos com colegas e isolamento.
Síndrome de Burnout age como se o corpo e a mente colocassem um ponto final na sua produtividade, gerando um cansaço devastador que esgota todas as reservas energéticas, afetando de forma direta a produtividade no ambiente de trabalho e na rotina pessoal. No lugar da motivação, surgem irritação, falta de concentração, desânimo e sensação de fracasso. 
A Síndrome de Burnout decorre de stress prolongado no trabalho. Conforme pesquisas, no Brasil, o número de pessoas que apresentam esse quadro é alta: 30% dos profissionais alegam esse grau máximo de exaustão.
O rendimento cai e, além disso, quem sofre de Burnout enfrenta maior risco em sofrer acidentes de carro, por exemplo, diante da desatenção e da imprudência, além das perdas sociais que pode-se sofrer. 
A síndrome acomete muitos enfermeiros, psicólogos, professores, policiais, bombeiros, carcereiros, oficiais de Justiça, assistentes sociais, atendentes de telemarketing, bancários, advogados, executivos, arquitetos e jornalistas, principalmente àqueles que estão mais próximos ao sofrimento humano. Além disso, a ala feminina está mais predisposta a ser vítima da síndrome.
A escalada ao caos
Três características marcam a doença. A mais citada por brasileiros é a exaustão, incluindo fraquezas, dores musculares, dores de cabeça, náuseas, alergias, queda de cabelo, distúrbios do sono, maior tendência a gripes e diminuição da libido. Em segundo lugar, vem a desesperança, a solidão, ataques de raiva, impaciência e depressão. Por último, mas não menos importante, portadores da síndrome relatam raciocínio lento, memória alterada e baixa autoestima.
A escalada do caos é progressiva, as mudanças são graduais e em fases. Com o passar das etapas, a queda do rendimento passa a levantar dúvidas quanto à própria capacidade e predomina a agressividade. Os hormônios que são liberados durante estes ataques de ira ainda podem ampliar o risco de diabetes, doenças autoimunes, crises de pânico e depressão, instalando o esgotamento total.
Tratamento
A Síndrome de Burnout é reconhecida pela Organização Mundial da Saúde e pelas leis brasileiras como doença ocupacional. Desta forma, admite-se o afastamento durante o cuidado para com a síndrome. No entanto, é comum que haja dificuldade no diagnóstico deste problema, muitas vezes, a síndrome é confundida com depressão e antidepressivos não são o suficiente para um tratamento eficaz: é preciso desacelerar, buscar ajuda com um psiquiatra ou psicoterapeuta, usar de técnicas de relaxamento como meditação, por exemplo. O mais importante se alinha à alteração de postura. Estudos enfatizam que os pacientes alcançam melhor performance e experimentam menos burnout quando respeitam seus próprios limites e necessidades.
Para fugir da síndrome de burnout
Abandone o lema “Meu nome é trabalho”, descubra seus hábitos de prazer como leitura, cinema ou sair com amigos. Reavalie suas atividades e seu ambiente de trabalho, desta forma é possível filtrar o que te motiva e , focando sempre no que é positivo. Restabeleça contatos profissionais e procure novas chances no mercado ou em outros setores diferentes do que você está atualmente.
Atenção aos sinais emitidos por seu corpo. A exaustão pode ser sintoma de inúmeros problemas, como anemia e distúrbios de tireoide. O melhor conselho é procurar um profissional para te auxiliar. 
Cuide de seu estilo de vida. Uma boa alimentação e uma boa rotina de sono pode colaborar para uma maior produtividade.
Assim como a alimentação, exercícios físicos podem ajudar neste processo, pois ativam a circulação, estimulam o metabolismo, energizam e diminuem o stress.
E, caso sinta os sintomas se aproximarem, procure ajuda. Um psiquiatra saberá diferenciar os sintomas e diagnosticar seu quadro com exatidão.
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Como Funciona Uma Consulta Psiquiátrica

21/10/2017

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Quando se fala em psiquiatria é comum imaginar um paciente falando sobre sua vida, deitado em um divã enquanto alguém faz anotações sobre os desabafos, no entanto, essa é uma visão irreal da consulta. A psiquiatria é uma especialidade que ainda gera alguma confusão, por isso é comum que muitas pessoas possuam dúvidas sobre como funcionam as consultas.
Em primeiro lugar, é válido lembrar que o psiquiatra é um especialista médico, desta forma, uma consulta psiquiátrica tem muitos aspectos em comum com consultas médicas em geral e passa pelas seguintes fases:
Anamnese: Este é o momento inicial da consulta em que os médicos colhem uma história clínica. Esta história deve ser detalhada e pode levar tempo. Muitos aspectos devem ser avaliados, entre eles, os relacionamentos pessoais e familiares, a profissão, as atividades de lazer e a rotina do paciente. A partir daí, o psiquiatra inicia uma investigação sobre os sintomas e queixas que foram informadas para que possa continuar o tratamento de maneira mais precisa.
Exame físico: O psiquiatra também realiza exames físicos, avalia o sistema cardiovascular e a pressão arterial, pois alguns medicamentos podem interferir. A partir das queixas do paciente, o psiquiatra também pode pedir exames mais detalhados.
Exame psíquico: Na prática, este exame começa quando o paciente entra no consultório. Ele consiste em observações cuidadosas dos aspectos comportamentais, discurso, pensamentos, variações de humor, concentração e outros. O exame psíquico pode ser complementado por meio de testes, escalas e questionários.
Exames complementares: O psiquiatra também solicita exames para complementar ou excluir diagnósticos. O profissional também é responsável por diferenciar condições patológicas que podem estar ligadas a quadros mentais ou emocionais.
A frequência das consultas varia de acordo com cada paciente, no entanto, é importante ser acompanhado pelo psiquiatra até o momento da alta.
No decorrer do tratamento, o uso de medicamentos é iniciado, juntamente da psicoterapia e de orientações sobre comportamento e estilo de vida.
Os medicamentos devem ser utilizados de acordo com as prescrições médicas para que não haja risco de dependência ou mal-estar.
No caso da psicoterapia, o psiquiatra pode realizar a psicoterapia ou encaminha o paciente a um psicólogo e estas consultas acontece simultaneamente com as consultas psiquiátricas gerando, assim, melhores resultados ao tratamento.
para editar.

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Psiquiatra: Quando Devo Procurar Um?

21/10/2017

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É frequente ver pessoas procurando médicos quando sentem alguma dor física ou estranhezas em seu corpo, elas se medicam e tratam o problema. Mas e quando a dor vem da mente? Não é tão comum ver pessoas que sofrem com oscilações constante das emoções, raiva e longos períodos de tristeza procurando um psicólogo ou um psiquiatra. 
Apenas uma pequena parte da população procura ajuda profissional para lidar com questões de saúde mental. O que a maioria não sabe é que, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), uma entre quatro pessoas é afetada por problemas de origem neurológica ou mental no decorrer de sua vida. 
Transtornos mentais são causados por múltiplos fatores, entre eles um desequilíbrio nos neurotransmissores, que funcionam como reguladores de humor, controladores do sono, do estresse e demais áreas importantes para a saúde do corpo e da mente. Portanto, procurar um psiquiatra ou um psicólogo deve ser tão natural quanto procurar médicos das demais áreas.
Abaixo, listamos 5 sinais que merecem atenção e pelo menos um check-up com seu médico. Confira:
1. Oscilação de humor: De acordo com a OMS, transtornos de humor são a segunda doença mais prevalente entre todos os transtornos mentais. É importante observar quando a mudança de humor deixa de ser natural e passa a ser desproporcional. Fique atento ao seu nível de irritabilidade ou de frustração. Neste transtorno, é comum ficar carregado de emoções e ter dificuldade para sair desse estado. É essencial observar quando as alterações de humor deixam de ser naturais e causadas pelo ambiente e tomam enormes dimensões, causando sofrimento e prejuízos social.
2. Dor inexplicável: Sentir dor é a maneira que o corpo encontrou para enviar sinais físicos na tentativa de avisar que há um problema de saúde mental se aproximando. Esse alerta virá na forma de sintomas físicos ou somáticos muitas vezes inexplicáveis, como dores no corpo, problemas gastrointestinais, náuseas ou hematomas que surgiram sem motivo aparente.
3. Seu mundo parece desmoronar: Conhecido como “efeito de cascata múltiplo”, este sintoma ocorre quando os relacionamentos com pessoas importantes, como amigos e família, por exemplo, ficam confusos e você tende a se afastar e criar certa aversão às pessoas. Quando as relações interpessoais deixam de ser importantes e você passa a perder contato com o mundo funcional, é hora de reavaliar sua saúde mental e procurar ajuda profissional.
4. Problemas para dormir e falta de apetite: Ambos são sintomas muitas vezes ignorados. É natural ter dificuldades para dormir de vez em quando ou ter insônia depois de um dia agitado. No entanto, distúrbios do sono estão associados a diversos transtornos mentais, tais como psicoses, transtornos de humor, transtornos de ansiedade, síndrome do pânico e alcoolismo.
5. Falhas de memória: Muitos dos problemas psiquiátricos e psicológicos podem provocar dificuldades nos processos cognitivos e mentais, incluindo falta de atenção, dificuldades na concentração e esquecimento. O mesmo vale para a procrastinação.
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10 Dicas para quem sofre com crise de pânico

16/10/2017

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A síndrome do pânico é um transtorno de ansiedade no qual ocorrem crises intensas e inesperadas de medo e desespero de que algo ruim aconteça, mesmo que não haja motivo ou sinais de perigo iminente.
Uma crise de pânico pode ser acompanhada por falta de ar e sufocamento, tonturas e sensação de possíveis desmaios, muito suor e calafrios, frequência cardíaca acelerada, náuseas, enjoos, dor de estômago, sensação de estranheza em relação ao ambiente, dores no peito e uma sensação de medo muito intensa. 
As crises de pânico devem sempre ser acompanhados por um psiquiatra ou um psicólogo, mas separamos algumas dicas que podem ajudar a amenizar sua crise, lembrando sempre que essas dicas podem variar de caso para caso. 

Dicas:
1. Aceite sua ansiedade, substitua seu medo, raiva e rejeição por aceitação. Não lute contra as sensações. É algo inesperado que vai passar.
2.Encontre uma atividade para distrair, por mais que seja algo simples, pode ser muito eficaz. Por exemplo, mexa em um brinquedo ou conte coisas ao seu redor. Diga o alfabeto ou conte uma sequência de números de trás para frente.
3. Músicas tranquilas e que te acalme para ajudar a controlar seu ritmo respiratório.
4. Quando perceber que uma crise começará, concentre-se em algo: um livro, uma música, um programa de TV etc.
5. Libere o ar dos pulmões, respire devagar e calmamente, inspirando pelo nariz e expirando longa e suavemente pela boca.
6. Anote tudo o que pode ter desencadeado o seu ataque de pânico para referência futura.
7. Tome ar fresco, certificando-se que está em um lugar que te faça sentir seguro, contemple as coisas a sua volta. quanto mais você conseguir separar-se da sua experiência interna e ligar-se nos acontecimentos externos, melhor.
8. Você está apenas ansioso, isto pode ser desagradável, mas não é perigoso. Você está pensando que está em perigo, mas tem provas reais disso? Existe outras maneiras de entender o que está lhe acontecendo?
9. Busque aprender exercícios de respiração e os reproduza em momentos de crise.
10. Lembre-se você é maior que o pânico.
Sorria, você conseguiu! conseguiu com seus próprios recursos, tranquilizar-se e superar este momento.
Caso você já seja acompanhado por um psiquiatra, tome os medicamentos indicados por ele e procure se acalmar. A crise é temporária e você deve sempre se lembrar que é mais forte que isso e que pode superá-la.
Lembre-se que o mais importante é sentir os sentimentos e não os coibir. Você deve reconhecê-los, observar os aspectos da crise para que saiba lidar de forma mais descomplicada nas próximas vezes.
E, acima de tudo, procure ajuda. Um psicólogo ou um psiquiatra são profissionais preparados para diagnosticar o seu caso e indicar os melhores tratamentos para você.
para editar.
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    Sobre o Dr. Antonio Viola

    Médico psiquiatra e psicanalista, graduado em Medicina pela Unisul (Universidade do Sul de Santa Catarina), residência médica em Psiquiatria no Hospital do Servidor estadual de São Paulo (IAMSPE) e formado em Psicanálise para Psicoterapeutas pelo Centro de Estudos Paulista.

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