PSIQUIATRA - DR. ANTONIO VIOLA - SÃO PAULO
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Atenção ao Bullying em Ambientes Escolares

21/10/2017

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Afinal, o que é Bullying?
O termo bullying refere-se a todas as formas de atitudes agressivas, verbais ou físicas, que ocorrem sem motivo evidente e são exercidas por um indivíduo ou grupo a fim de intimidar ou agredir outra pessoa que não tem a possibilidade de se defender. O bullying é realizado dentro de uma relação desigual de força e poder.
O bullying pode acontecer de forma direta ou indireta, sendo a primeira mais comum no meio masculino e a segunda, no âmbito feminino. Em todos os casos, a vítima teme o agressor por conta das ameaças e, também, das concretizações da violência, que pode ser física, verbal, sexual, entre outras.
O bullying pode ocorrer em diversos ambientes, como no trabalho, na família e, principalmente, nas escolas. É na infância que a prática do bullying é mais “eficaz”, pois as vítimas são coagidas a ficarem caladas por medo do que pode acontecer. Apelidos pejorativos e atitudes constrangedoras são formas recorrentes do bullying.
As crianças e adolescentes vítimas do bullying podem se tornar adultos com baixa autoestima, dificuldade nas relações sociais e comportamento agressivo, por isso as escolas e as famílias devem manter-se atentos aos comportamentos das crianças, para que a identificação do problema seja rápida, fazendo com que o bullying não se agrave.
Como Identificar o Bullying nos Ambientes Escolares
A vítima do bullying costuma ser a criança ou jovem com baixa autoestima e retraído no ambiente escolar. Essa timidez natural da criança é que gera a dificuldade em reagir às ações e é aí que entra a questão da repetição no bullying. Portanto, para que a provocação cesse, é necessário que o aluno procure ajuda.
Além dos traços psicológicos, os alvos desse tipo de agressão podem apresentar particularidades físicas. É comum que os agressores abordem aspectos culturais, étnicos e religiosos.
Para identificar a prática do bullying nas salas de aula, os professores devem ficar atento ao comportamento dos alunos para que consiga distinguir as brincadeiras naturais entre colegas com possíveis desconfortos gerados por apelidos ou piadas de mau gosto.
Qual Deve Ser a Postura da Escola
Há uma tendência de os ambientes escolares não tolerarem a ocorrência do bullying entre seus alunos. O professor é um exemplo fundamental de pessoa que dispensa a violência quando vai resolver conflitos, portanto, é a maior prova de respeito e empatia que deve ser refletido nos alunos. É papel da escola construir uma comunidade na qual todas as relações são respeitosas, conscientizando os pais e os alunos sobre os efeitos negativos das agressões dentro e fora do ambiente escolar, como na internet, por exemplo, onde ocorre o cyberbullying. A intervenção escolar também deve chegar ao espectador, aquele que aplaude a ação do agressor, pois esse agente é fundamental para a continuidade das práticas de violência.
Ao perceber uma ocorrência de bullying, a escola deve entrar em contato imediatamente com os responsáveis dos alunos envolvidos. É papel dos educadores sempre dialogar sobre os conflitos, seja o filho alvo ou o autor do bullying, pois ambos precisam de ajuda e apoio psicológico.
Realizar periodicamente palestras de conscientização entre os alunos, pais e professores.
A Necessidade da Terapia
A prática da terapia pode ajudar nos casos de bullying, pois melhora a autoestima da vítima e ensina a lidar melhor com suas emoções, fazendo com que o aluno não se deixe atingir pelos apelidos e demais agressões. Neste caso, a terapia também colabora para que a criança ou o adolescente não crie uma aversão do ambiente escolar por decorrência das constantes violências que sofreu.
Já quem pratica bullying pode ter um transtorno de conduta que impede a terapia individual de ter resultados tão bons, por isso pode ser necessário que toda a família se submeta ao processo. É importante saber até onde vai o bullying que a criança pratica para poder identificar esses possíveis transtornos.
A terapia reforça a necessidade da vítima não se calar ou se envergonhar, além de incentivar apoio na escola e no âmbito familiar. Com essa postura fica mais fácil prevenir que ainda mais jovens percam a vida ou continuem sofrendo devido a esse tipo de violência.
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    Sobre o Dr. Antonio Viola

    Médico psiquiatra e psicanalista, graduado em Medicina pela Unisul (Universidade do Sul de Santa Catarina), residência médica em Psiquiatria no Hospital do Servidor estadual de São Paulo (IAMSPE) e formado em Psicanálise para Psicoterapeutas pelo Centro de Estudos Paulista.

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