PSIQUIATRA - DR. ANTONIO VIOLA - SÃO PAULO
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O que você precisa saber sobre a Síndrome de Burnout

21/10/2017

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O Burnout é produto de um mix de fatores pessoais, profissionais e sociais. Entre as causas individuais destacam-se o perfeccionismo, que leva à busca de uma excelência às vezes impossível, e o idealismo em relação à profissão, cobrando um engajamento pessoal para além dos limites. Além disso, pesquisas apontam como sintomas a competitividade, impaciência, necessidade exagerada de controlar as situações e dificuldade para tolerar frustração, delegar tarefas e trabalhar em grupo. Os fatores laborais que servem de gatilho são: demandas excessivas que ultrapassam a capacidade de realização, baixo nível de autonomia e de participação nas decisões, falta de apoio das chefias, sentimento de injustiça, impossibilidade de promoção, conflitos com colegas e isolamento.
Síndrome de Burnout age como se o corpo e a mente colocassem um ponto final na sua produtividade, gerando um cansaço devastador que esgota todas as reservas energéticas, afetando de forma direta a produtividade no ambiente de trabalho e na rotina pessoal. No lugar da motivação, surgem irritação, falta de concentração, desânimo e sensação de fracasso. 
A Síndrome de Burnout decorre de stress prolongado no trabalho. Conforme pesquisas, no Brasil, o número de pessoas que apresentam esse quadro é alta: 30% dos profissionais alegam esse grau máximo de exaustão.
O rendimento cai e, além disso, quem sofre de Burnout enfrenta maior risco em sofrer acidentes de carro, por exemplo, diante da desatenção e da imprudência, além das perdas sociais que pode-se sofrer. 
A síndrome acomete muitos enfermeiros, psicólogos, professores, policiais, bombeiros, carcereiros, oficiais de Justiça, assistentes sociais, atendentes de telemarketing, bancários, advogados, executivos, arquitetos e jornalistas, principalmente àqueles que estão mais próximos ao sofrimento humano. Além disso, a ala feminina está mais predisposta a ser vítima da síndrome.
A escalada ao caos
Três características marcam a doença. A mais citada por brasileiros é a exaustão, incluindo fraquezas, dores musculares, dores de cabeça, náuseas, alergias, queda de cabelo, distúrbios do sono, maior tendência a gripes e diminuição da libido. Em segundo lugar, vem a desesperança, a solidão, ataques de raiva, impaciência e depressão. Por último, mas não menos importante, portadores da síndrome relatam raciocínio lento, memória alterada e baixa autoestima.
A escalada do caos é progressiva, as mudanças são graduais e em fases. Com o passar das etapas, a queda do rendimento passa a levantar dúvidas quanto à própria capacidade e predomina a agressividade. Os hormônios que são liberados durante estes ataques de ira ainda podem ampliar o risco de diabetes, doenças autoimunes, crises de pânico e depressão, instalando o esgotamento total.
Tratamento
A Síndrome de Burnout é reconhecida pela Organização Mundial da Saúde e pelas leis brasileiras como doença ocupacional. Desta forma, admite-se o afastamento durante o cuidado para com a síndrome. No entanto, é comum que haja dificuldade no diagnóstico deste problema, muitas vezes, a síndrome é confundida com depressão e antidepressivos não são o suficiente para um tratamento eficaz: é preciso desacelerar, buscar ajuda com um psiquiatra ou psicoterapeuta, usar de técnicas de relaxamento como meditação, por exemplo. O mais importante se alinha à alteração de postura. Estudos enfatizam que os pacientes alcançam melhor performance e experimentam menos burnout quando respeitam seus próprios limites e necessidades.
Para fugir da síndrome de burnout
Abandone o lema “Meu nome é trabalho”, descubra seus hábitos de prazer como leitura, cinema ou sair com amigos. Reavalie suas atividades e seu ambiente de trabalho, desta forma é possível filtrar o que te motiva e , focando sempre no que é positivo. Restabeleça contatos profissionais e procure novas chances no mercado ou em outros setores diferentes do que você está atualmente.
Atenção aos sinais emitidos por seu corpo. A exaustão pode ser sintoma de inúmeros problemas, como anemia e distúrbios de tireoide. O melhor conselho é procurar um profissional para te auxiliar. 
Cuide de seu estilo de vida. Uma boa alimentação e uma boa rotina de sono pode colaborar para uma maior produtividade.
Assim como a alimentação, exercícios físicos podem ajudar neste processo, pois ativam a circulação, estimulam o metabolismo, energizam e diminuem o stress.
E, caso sinta os sintomas se aproximarem, procure ajuda. Um psiquiatra saberá diferenciar os sintomas e diagnosticar seu quadro com exatidão.
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    Sobre o Dr. Antonio Viola

    Médico psiquiatra e psicanalista, graduado em Medicina pela Unisul (Universidade do Sul de Santa Catarina), residência médica em Psiquiatria no Hospital do Servidor estadual de São Paulo (IAMSPE) e formado em Psicanálise para Psicoterapeutas pelo Centro de Estudos Paulista.

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