É tudo culpa da sua mãe Mito!Se você pensa que a terapia é deitar no divã e falar da sua infância, se desresponsabilizando do que acontece, você está enganado! A terapia do mundo real tem muito pouco em comum com cenas de ficção na TV. Embora a discussão do passado possa ser útil em algumas situações, a maioria das terapias atuais se concentra na resolução de problemas no presente e no futuro. A terapia é para pessoas loucas Mito!A terapia pode ter suas raízes no tratamento de distúrbios mentais graves, mas você não precisa ter uma doença mental para se beneficiar da terapia - e buscar terapia não significa que você está mentalmente doente. Nem é um sinal de fraqueza. Em contraste, é um sinal de desenvoltura. Quando a vida parece que está ficando fora de controle, a terapia é uma ferramenta para ajudá-lo a se restabelecer. Terapia não tem fim Mito!Essa idéia de estar em terapia por anos é outro clichê de TV. Sim, algumas pessoas podem se beneficiar da terapia contínua, especialmente se tiverem uma doença mental duradoura. Mas muitos problemas de saúde mental e qualidade de vida podem ser abordados em algumas semanas ou meses. Terapia de curto prazo funciona Fato!Tão poucas como uma a quatro sessões podem ajudá-lo a fazer mudanças significativas em sua vida. E os benefícios vão além de aliviar o estresse e a ansiedade. A terapia de curto prazo pode ajudá-lo a melhorar seus relacionamentos, melhorar as habilidades parentais, dormir melhor, gerenciar seu peso, adotar hábitos saudáveis e se tornar mais eficaz na busca de seus objetivos. O terapeuta apenas ouve Mito!Tornou-se uma brincadeira: os terapeutas apenas ouvem e dizem coisas como: "Como isso faz você se sentir?" Embora a escuta é uma parte crítica do trabalho, os bons terapeutas também falam muito. Isso inclui fazer perguntas direcionadas, ajudá-lo a definir metas e habilidades que o ajudarão a atingir esses objetivos. Seu terapeuta pode até mesmo lhe passar uma lição de casa, como assistir um filme, ler um livro, anotar um sonho dependendo de cada caso. Terapeutas são todos iguais Mito!O termo "terapeuta" inclui pessoas com uma gama ampla de formação. Psiquiatras são médicos que são treinados para atender em psicoterapia e também prescrevem medicamentos. Psicólogos atendem em psicoterapia também mas não prescrevem medicamentos. Existe várias modalidades de psicoterapia como psicanálise, terapia cognitivo comportamental, existencial, interpessoal, etc... Além da formação, técnica, empatia muitos outros fatores estão envolvidos na formação da dupla de trabalho. Escolha um profissional de saúde mental com experiência no tipo de terapia que você prefere. Terapia é cara Mito!A terapia às vezes é vista como um luxo, mas os custos são mais razoaveis do que você pensa. Lembre-se de que algumas sessões pode oferecer benefícios significativos. Nada mais caro do que o sofrimento e a neurose.
0 Comments
Insônia
A insônia é caracterizada como a dificuldade para iniciar e manter o sono durante a noite toda. Geralmente as pessoas que sofrem de insônia já começam o dia se sentindo cansadas, têm problemas de humor e falta de energia. As causas mais comuns de insônia são ansiedade, estresse, cafeína, e nicotina. A insônia pode resultar em distúrbios da memória e concentração, ansiedade, depressão, irritabilidade, sentimento de insatisfação constante, e baixo rendimento. Inicialmente, o tratamento da insônia é feito com educação sobre higiene do sono, mudanças dos hábitos de vida porém em alguns casos é necessário medicamentos. Higiene do sono Oque é? A Higiene do sono é uma pratica para auxiliar no tratamento da insônia sem precisar utilizar medicamentos convencionais, visando a quantidade e a qualidade do sono, incentivando a criação de hábitos de sono regulares, relaxamentos, bem como a instalação de rotinas associadas a dormir bem. Existem algumas orientações sobre as práticas saudáveis que alteram o sono, proporcionando mudanças de comportamentos e atitudes. Algumas recomendações para uma boa Higiene do Sono são: Criar uma rotina para hora de dormir. Estabeleça um horário para dormir. Policie-se para sempre ir dormir neste horário. isso vai ajudá-lo a regular seu ciclo do sono e sentir-se menos cansado. Estabelecer o mesmo horário para despertar de manhã Independente se for fim de semana ou não estabeleça um horário para acordar . Então, se o horário estabelecido for oito horas da manhã, policie-se para sempre acordar neste horário. isso vai ajudá-lo a regular seu ciclo do sono. Ir para cama somente quando sentir sono Preferencialmente usar a cama apenas como lugar para dormir, evite trabalhar ou assistir televisão na cama, o quarto deve ser utilizado apenas para sua hora de descanso. Não permanecer na cama se continuar acordado após 30 minutos O quarto deve conter as condições mínimas de conforto e devemos utilizá-lo apenas para dormir. Em caso de falta de sono , procure realizar atividades relaxantes ou indutoras do sono. Caso você tenha ido para a cama e não tenha conseguido dormir em 30 minutos, é melhor sair da cama e dar uma volta antes de tentar novamente (pode ler por alguns minutos, assistir um pouco de tv, etc). Um banho morno duas horas antes de dormir, pode ajudar a relaxar e abaixa a temperatura corporal, o que é necessário para desencadear o sono. Não fazer cochilos Recomenda-se evitar tirar qualquer forma de cochilo ao longo do dia para evitar a insônia. Evitar bebidas alcoólicas e qualquer outro tipo de estimulantes Evite ingerir qualquer tipo de estimulantes como café, refrigerantes, bebidas alcoólicas, e alguns tipos de chá depois das 18 horas. O consumo dessas bebidas pode interferir na etapa do sono profundo que é quando o corpo se recupera. Evitar alimentos, e medicações que contenham cafeína ou qualquer outro tipo de estimulante Evite alimentos que contenham gorduras, cafeína e altos níveis de açucares, o recomendado antes de dormir é fazer um lanche leve, mas nunca ir se deitar com fome ou com sede. Exercícios físicos ou atividades rigorosas devem ser praticados pela manhã. A prática regular de exercícios ajuda a regular o ciclo circadiano. Contudo, é importante que esses exercícios sejam feitos em horários distantes da hora de dormir. Evite fazer exercícios 4 horas ou menos antes de dormir. O melhor horário para a prática dos exercícios é pela manhã. Cuidados para que o ambiente do sono esteja adequado Hoje em dia é comum nos quartos uma grande quantidade de aparelhos eletrônicos como televisor, computador, telefone, aparelho de som, etc. O quarto deve ser um local preferencialmente onde não haja barulhos, e nem muita iluminação podemos colaborar mais, diminuindo nosso ritmo de atividades e reduzindo a iluminação à noite para um sono tranquilo. Atividades como comer, trabalhar, assistir TV e outras que não condizem com o sono não devem ser realizadas no quarto/cama Preferencialmente usar a cama apenas como lugar para dormir. Técnicas de Relaxamento O que é, e como praticar? O relaxamento é uma técnica que busca desfazer as tensões físicas, mentais e emocionais. Elimine distrações que mantenham você acordado, relaxe o corpo e a mente, medite, faca um processo de relaxamento muscular, não leve os problemas para cama. Esse é um dos principais questionamentos que recebemos todos os dias nos nossos canais de comunicação. Uma pergunta absolutamente normal e nada indiscreta. No entanto, por ética médica, todo o profissional sério e comprometido com o exercício regular da medicina irá orientar o paciente para que ele faça uma consulta, jamais deve levar em conta apenas o fator financeiro.
Ao realizar um tratamento psiquiátrico o paciente está colocando suas emoções, sentimentos e intimidade sobre o cuidado do médico que o realizará. É justamente por isso que a decisão sobre a realização de um tratamento não deve ser influenciada apenas pelo fator preço. É preciso que o paciente sinta segurança e confiança no médico observando seus conhecimentos e a responsabilidade com que trata seus sentimentos. Para se tornar um psiquiatra o médico precisa fazer residência em psiquiatra, que geralmente tem duração de 03 anos, e para se tornar um psicanalista, uma especialização que geralmente tem duração de outros 03 anos onde irá se tornar capacitado e treinado para as particularidades da especialidade. É um caminho longo a ser percorrido e que ainda exige uma atualização constante, e é justamente essa bagagem de conhecimento e experiência que irão fazer com que o médico lhe transmita confiança. O código de ética médica proíbe que os médicos divulguem seus serviços através de preços ou promessas de resultados específicos. Não estamos falando de um produto que se pega na prateleira ou de um serviço simples que não traga consequências diretas para a vida das pessoas. Todo este cuidado tem por objetivo garantir uma experiência emocional impar, que possibilite uma expansão mental. Mas voltando a falar de preço, já que este é o tópico do nosso post, ele pode sim variar de um médico para outro. O que compõe o valor de uma consulta é o tempo dedicado ao atendimento do paciente, o ambiente de atendimento, o respeito com os horários e agenda e a supervisão dos atendimentos em equipe. No entanto, ressaltamos sempre que confiança e segurança não tem preço e recomendamos que sempre se consulte com um especialista. Segundo Freud não tem nada mais caro que a doença. A sociedade exerce influencia massificante nas histórias das pessoas,
como exemplo dessa influencia lembrei-me de uma livraria que visitei semana passada em que os "best-sellers" diziam respeito às seguintes temáticas: - como fazer para transformar seu marido até o próximo final de semana; - o que se deve saber sobre as mulheres; - como acalmar seu bebê; - como ter uma boa qualidade de vida; - sugestões para o antienvelhecimento; - como ser pai..., entre milhares de outros "manuais" em que se supõe ensinar como fazer em determinadas situações. O que quero dizer quanto à massificação do sujeito é exatamente isso, que a sociedade vende respostas concretas e prontas, de como proceder perante tais circunstâncias, como se existissem respostas iguais para cada pessoa, numa tentativa de unificar as ações, de normatizar, manter a ordem, obedecer a certo estatuto, a uma determinada classificação. A contemporaneidade dá a referência ao que se deve seguir, por exemplo: se a tendência da moda agora é usar mais tênis, logo se espera isso das pessoas ao redor; se na maioria dos ambientes de trabalho não se contrata mais pessoas de faixa-etária acima de 35 anos, deve-se seguir essa regra; se o celular mais usado ultimamente é o de altíssimo custo, logo aqueles que os tem estão de acordo com o esperado e inclusive são muito bem vistos, assim como aqueles que também possuem os carros mais caros. O normal se instaura a partir daquilo que a pessoa tem e não pelo que ela é. No que diz respeito à saúde, a padronização aparece com outro nome: o diagnóstico. Quem já não ouviu falar no Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC); no Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDHA); no Autismo; no Transtorno Bipolar (TB)? Em todos estes casos, muitas vezes, se busca adequar o paciente a uma classificação já estabelecida para poder medicalizá-lo conforme normas, na tentativa de readaptá-lo ao meio, normatizá-lo. Segundo Jerusalinsky e Fendrik (2011) em seu livro "O Livro Negro da Psicopatologia na Contemporaneidade": "A ligeireza (e imprecisão) com que as pessoas são transformadas em anormais é diretamente proporcional à velocidade com que a psicofarmacologia e a psiquiatria contemporânea expandiram seu mercado. Não deixa de ser surpreendente que o que foi apresentado como avanço na capacidade de curar tenha levado a ampliar em uma progressão geométrica a quantidade de "doentes mentais". "(p.6) Por fim, chegamos a uma via de mão única, em que se prega ser feliz a qualquer custo e para isso deve-se seguir certos padrões, sendo um deles a definição de saúde dada pela OMS (Organização Mundial de Saúde) como saúde sendo bem-estar físico, mental e social, mais uma vez, sem levar em conta o que é estar bem, para cada um. Ana Carolina Sanches é Psicóloga e Psicanalista e atende na Rua Siqueira Bueno 1949 Sala 03 - Alto da Mooca Tel: (11) 28488015 sanchesanacarolinaps.wixsite.com Antes de adiantar como é a terapia de psicanálise, é importante explicar o que é esse tipo de tratamento. A psicanálise é tanto uma teoria da mente humana quanto uma prática terapêutica. A psicanálise e a psicoterapia analítica têm suas raízes no trabalho realizado pelo médico neurologista Sigmund Freud.
Freud, a partir do estudo sistemático de pacientes portadores de sofrimento psíquico e da aplicação do método analítico para o alivio desse sofrimento, introduziu uma série de conceitos teóricos e recomendações técnicas que serviriam de alicerce para o desenvolvimento da ciência psicanalítica, constituindo sua base até os dias de hoje. No geral, a psicanálise é para pessoas que se sentem presos em problemas psíquicos que impedem o seu potencial para experimentar a felicidade com seus parceiros, amigos e familiares. Também sentem dificuldades em obter sucesso e satisfação no trabalho ou em tarefas normais da vida cotidiana. Uma sessão de psicanálise não é igual a outra, pois depende de diversos fatores. Mas, ao conversar com um analista em um ambiente seguro, possibilita a pessoa a tornar-se cada vez mais consciente de suas partes anteriormente desconhecidas do mundo interno (pensamentos, sentimentos, memórias e sonhos). Portanto, a psicanálise faz com que o paciente enfrente sentimentos dolorosos ou indesejáveis, pensamentos e impulsos. Com isso, gera reflexão e autoconhecimento. Também há o feedback do especialista sobre esses fatores conforme as sessões. Com esse tipo de terapia, há certo alívio na “dor” psíquica, promovendo o desenvolvimento da personalidade e proporcionando uma autoconsciência, a qual reforça a confiança da pessoa para perseguir seus objetivos. Os efeitos positivos da psicanálise vão perdurar e permanecer mesmo após o fim da terapia, pois é por causa dela que a pessoa pode conseguir lidar com os seus problemas em sua raiz. É estatístico: o transtorno de ansiedade já é um mal comum na população atual. Segundo pesquisas da Organização Mundial da Saúde (OMS), divulgado no início de 2016, cerca de 33% da população mundial sofre de ansiedade. O Brasil tem aparecido sempre entre os primeiros das listas. Já na capital São Paulo e em sua região metropolitana, o estudo mostra que a ansiedade afeta 19,9% das 5.037 pessoas pesquisadas.
A ansiedade é uma reação normal ao estresse e pode ser benéfica em algumas situações. Ela nos alerta dos perigos e nos prepara emocionalmente para uma reação similar ao que ocorre com os animais na natureza: de luta ou fuga. Já os transtornos de ansiedade se diferem dos sentimentos normais de ansiedade, pois envolvem medo excessivo, antecipação de uma preocupação futura, tensão muscular e pode estar presente comportamentos de evitação - em situações no trabalho, na escolar ou em relacionamentos. Esses transtornos afetam a capacidade de lidar com as atividades do dia a dia e persistem por 6 meses ou mais. As causas dos transtornos de ansiedade são desconhecidas, mas, provavelmente, envolve uma combinação de fatores, incluindo fatores genéticos, ambientais, psicológicos e de desenvolvimento. Existem vários tipos de transtornos de ansiedade. Listo-os a seguir. 1. Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG) O transtorno de ansiedade generalizada envolve preocupação persistente e excessiva, que interfere com as atividades diárias. Essa preocupação contínua e de tensão pode ser acompanhada por sintomas físicos, tais como agitação, cansaço, dificuldade de concentração, tensão muscular ou problemas para dormir. Muitas vezes, as preocupações se concentram em aspectos cotidiano, como as responsabilidades do trabalho, saúde da família, ou em questões menores, tais como reparos do carro, compromissos ou tarefas diárias. 2. Síndrome do pânico O sintoma principal de Síndrome do pânico é crises de pânico recorrentes: uma combinação inseparável de sofrimento físico e psicológico. Durante uma crise, vários desses sintomas ocorrem em combinação:
Como os sintomas são graves, muitas pessoas que experimentam uma crise de pânico podem acreditar que estão tendo um infarto cardíaco ou outras doenças com risco de vida. Por esse motivo, procuram um pronto-socorro, relutando em aceitar ajuda psiquiátrica por preconceito, desconhecimento ou falta de orientação correta, levando a diversas passagens pelo PS até que procure ajuda. 3. Fobias específicas A fobia específica é o medo excessivo e persistente de um objeto específico, situação ou atividade que geralmente não é prejudicial. Pacientes sabem que o seu medo é excessivo, mas eles não podem superá-lo. Tais receios causam tenta aflição que algumas pessoas vão a extremos para evitar o que eles temem. Exemplos de fobias: aerofobia (medo de voar) ou aracnofobia (medo de aranhas). 4. Agorafobia Agorafobia é o medo de estar em situações em que a fuga pode ser difícil ou embaraçosa, ou a ajuda pode não estar disponível. O medo é fora de proporção com a situação real e geralmente dura 6 meses ou mais. Uma pessoa com agorafobia experimenta esse medo em duas ou mais das seguintes situações:
O indivíduo evita ativamente a situação, exige um companheiro ou permanece com intenso medo ou ansiedade. A agorafobia não tratada pode se tornar tão grave que uma pessoa pode ser incapaz de sair de casa. 5. Transtorno de Ansiedade Social (antes chamado de Fobia Social) Uma pessoa com transtorno de ansiedade social tem significativa ansiedade e desconforto em ser constrangido, humilhado, rejeitado ou desprezado em interações sociais. As pessoas com esse transtorno tenta evitar a situação ou a suporta com grande ansiedade. Exemplos comuns são medo extremo de falar em público, conhecer novas pessoas, comer ou beber em público, etc. 6. Transtorno de Ansiedade de Separação Uma pessoa com transtorno de ansiedade de separação tem excessivo medo ou ansiedade sobre a separação daqueles com quem ele ou ela está ligado. O sentimento está além do que é apropriado para a idade da pessoa, persiste por pelo menos 4 semanas em crianças e 6 meses em adultos, e causa problemas no cotidiano. Uma pessoa com transtorno de ansiedade de separação pode ser constantemente preocupada em perder a pessoa mais próxima, pode ficar relutante ou se recusar a ir para fora ou dormir fora de casa sem essa pessoa, ou podem sentir pesadelos sobre separação. Os sintomas físicos de sofrimento muitas vezes se desenvolvem na infância, mas os sintomas podem durar até a idade adulta. Caso você tenha se identificado com algum desses transtornos de ansiedade, consulte-se com um médico clínico geral para se certificar de que não há problemas clínicos causando os sintomas. Caso seja um tipo de ansiedade, um psiquiatra poderá, junto com você e uma equipe multidisciplinar, propor a melhor forma de tratamento. Sentir-se triste em alguns momentos da vida é normal. No entanto, quando a tristeza é associada a outros sintomas e perdura por muito tempo, a partir de pelo menos semanas, pode ser depressão. É importante distinguir a tristeza da depressão, pois, no segundo caso, é uma doença e pode ser tratada - e quanto antes for diagnosticada, melhor. O que é depressão? A depressão é uma doença comum e grave que afeta negativamente como a pessoa se sente, seus pensamentos e comportamentos. Os sintomas englobam desde a tristeza constante, perda de interesse em atividades que antes eram prazerosas, até pensamentos suicidas - chegando a incapacitar a pessoa depressiva de fazer afazeres cotidianos, seja em casa ou no trabalho. Os sinais da depressão devem durar pelo menos duas semanas para o diagnóstico. Além disso, há algumas doenças ou alterações que imitam os sintomas depressivos, como falta de vitaminas, alteração na tireoide, tumor cerebral, etc. Ela é provinda de um ou mais fatores: alterações químicas no cérebro; genética (quando há casos na família); personalidade (pessoas com baixa autoestima e/ou que são facilmente afetadas pelo estresse); e ambientais (exposição contínua à violência, negligência, abuso ou pobreza). Felizmente, a depressão é tratável. Sintomas da depressão:
Se você se identificou com a maioria dos sintomas acima e eles perduram há semanas, procure um psiquiatra, pois a depressão pode ser tratada e o paciente provavelmente volta a ter uma vida normal. Será apenas tristeza? A tristeza é um sentimento comum e até mesmo saudável, pois ajuda a absorver e enfrentar momentos difíceis. Mas ela deve passar após algumas semanas, e a vida da pessoa volta ao normal - continuando a ter uma boa autoestima, interessar-se nas atividades que gosta, etc. Caso ela passe, não se preocupe, foi apenas uma fase ruim. Porém, se ela persistir e vir acompanhada dos sintomas citados anteriormente, atente-se e procure ajuda profissional. Com diagnóstico e tratamento adequado, a maioria das pessoas com depressão pode superá-la. Dúvidas? Entre em contato!WhatsApp (11) 98451-3627
Atendimento de Segunda a Quinta das 12h às 18h |
Sobre o Dr. Antonio ViolaMédico psiquiatra e psicanalista, graduado em Medicina pela Unisul (Universidade do Sul de Santa Catarina), residência médica em Psiquiatria no Hospital do Servidor estadual de São Paulo (IAMSPE) e formado em Psicanálise para Psicoterapeutas pelo Centro de Estudos Paulista. |